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19 de novembro de 2012, 16:33 - Por Conteudo Digital

II Semana Acadêmica de Gestão Hospitalar

Atuação no mercado foi um dos focos da II Semana Acadêmica de Gestão Hospitalar da Famaz-2012.

Atuação no mercado foi um dos focos da II Semana Acadêmica de Gestão Hospitalar da Famaz-2012
“Gestão dos Serviços de Saúde: Perspectivas na Atenção Básica e Hospitalar” foi o tema da II Semana de Gestão Hospitalar, nos dias 8 e 9 de novembro, na Faculdade Metropolitana da Amazônia (Famaz), que trouxe vários gestores de Instituições Públicas de Saúde para compartilhar experiências com os alunos.
A Coordenadora do Curso, Professora Inara Cavalcante, explicou a importância deste trabalho acadêmico. “Procuramos despertar o interesse do aluno para que ele consiga mensurar a área de atuação e refletir sobre as questões que permeiam o cotidiano do Gestor Hospitalar”.
Janaina Rosa participou e conheceu várias vertentes do curso. “A Semana Acadêmica mostrou que a Gestão Hospitalar não se enquadra apenas na administração de hospitais, mas também podemos atuar nas redes básicas de saúde, área crescente em nossa região”, contou.
O Diretor Geral da Instituição, professor Shen Paul, ressaltou a importância de ter profissionais capacitados na gestão da saúde. “Como usuário do sistema de saúde, tenho uma visão crítica com relação a prestação de serviço e, sobretudo, de gestão, os gestores hospitalares devem estar atentos para oferecer um serviço de qualidade, humanizado, disse.
O trabalho do Gestor Hospitalar é dinâmico e continuo. Para a professora Neiliane Platon o gestor jamais terá tempo para se entediar durante a jornada de trabalho. “Devemos inovar e procurar soluções para atender as demandas que surgem. Oferecendo um serviço de qualidade para o nosso público alvo: a população”, revelou.
A gestora Shirley Aviz de Miranda falou sobre o tema “Gestor Hospitalar no Domínio dos Sistemas de Informação na Atenção Básica”. Para ela, é fundamental que o gestor saiba administrar e controlar esses sistemas de informação. “É por meio do cruzamentos de dados que é possível ter um mapeamento das características, necessidades e demandas de determinada população. Só assim se pode prever, por exemplo, as vacinas e as quantidade necessárias”, explicou.
Alunos
Na programação, houve um momento importante de troca de experiências entre docentes e discentes. Walbert Lima, discente do 3º semestre e assistente administrativo do Hospital Metropolitano, contou sua vivência como técnico administrativo em ambientes hospitalares públicos e privados. “As pessoas pessam que somente a gestão pública tem dificuldades, mas os hospitais privados também esbarram em muitos obstáculos. Por isso, tento ao máximo aplicar a teoria no local onde trabalho, mesmo alguns gestores não enxergando com bons olhos. Isso é uma quebra de paradigmas”, finalizou o discente.
Roberto Gustavo, também do 3º semestre, compartilhou um pouco da experiência como estagiário do Hospital Universitário Bettina Ferro. “A realidade do mercado é bem mais complexa do que se vê em sala de aula. As relações interpessoais são mais complexas e temos que aprender a gerir isso também. É nesse aspecto que tem a exata medida do valor do gestor hospitalar”, frisou.
Helena Silveira, também discente do curso, contou que sempre teve muita curiosidade e dificuldade de entender o Sistema Único de Saúde. “O SUS tem suas falhas, mas funciona. Para mim, o grande problema está nas pessoas que gerem o SUS”, enfatizou.