Aedes: FAMAZ realiza balanço de ação
A Faculdade Metropolitana da Amazônia (FAMAZ) entrou na luta contra o mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika Vírus, e realizou uma ação em torno de várias quadras próximas da Instituição no dia 30 de abril, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma).
O coordenador do Nupex, esteve a frente das atividades e ficou muito satisfeito com o interesse dos alunos na atividade. “Alunos de todos os cursos participaram e isso mostra que conseguimos alcançar os nossos objetivos. Aproximadamente 200 alunos estiveram incansavelmente conosco e isso mostra que estamos formando profissionais capazes de atuar em várias frentes e fazerem a diferença na sociedade”, comentou.
A Coordenadora do curso de Biomedicina, Katarine Barile, também participou da atividade e convocou todo o corpo docente de seu curso para apoiarem os durante o combate ao Aedes. “Acho muito importante estar ao lado dos alunos em ações que conscientizem não somente a comunidade acadêmica, mas que também vai se refletir dentro de casa. Por isso nossos professores estão presente para mostrar o lado social”, disse.
Derick Santiago do curso de Educação física achou muito importante a FAMAZ entrar no combate ao mosquito Ades Aegypti. “Encontramos alguns focos junto com os agentes da Sesma que explicou de forma bem didática a forma de proliferação odo mosquito e certamente, irei levar essas informações para casa e para os amigos do curso que não puderam vir. Afinal, somos agente multiplicadores”, finalizou.
Aedes aegypti: é a nomenclatura taxonômica para o mosquito que é popularmente conhecido como mosquito-da-dengue ou pernilongo-rajado, uma espécie de mosquito da famíliaCulicidae proveniente da África, atualmente distribuído por quase todo o mundo, especialmente em regiões tropicais e subtropicais, sendo dependente da concentração humana no local para se estabelecer.
O mosquito está bem adaptado a zonas urbanas, mais precisamente ao domicílio humano, onde consegue reproduzir-se e pôr os seus ovos em pequenas quantidades de água limpa e parada, isto é, pobres em matéria orgânica em decomposição e sais (que confeririam características ácidas à água), que preferivelmente estejam sombreados e no peridomicílio.
Atualmente, foi descoberto que a fêmea não se reproduz somente em água limpa e parada, pelo contrário. O mosquito pode se reproduzir em águas com altos níveis de poluição, como esgoto. A fêmea observa vários fatores influenciáveis ao crescimento das larvas, como a temperatura, luminosidade e resquícios de matéria orgânica. As larvas do aedes são sensíveis à luz, o que faz com que se desenvolvam bem em águas turvas.
As fêmeas, para realizar a hematofagia, podem percorrer até 2 500 m. É considerado vector de doenças graves, como dengue, febre amarela, febre zica e chikungunya. O controle das suas populações é considerado assunto da saúde pública.